quinta-feira, 26 de agosto de 2010

carta quatro.

Jacira,

É inacreditável.Sua atitude não surpreende,porém, assusta.Pensar a que ponto chegou não é tarefa das mais fáceis.
Se coloque em meu lugar,e tente ver tudo como ficou para que eu veja.Quando todos, inclusive ele, não deram a menor importãncia para o momento que vivia, tive senso para entender que a oportunidade era de ajudar e não julgar.E a você, restou se apegar a única coisa possível antes do naufrágio que se anunciava em sua vida.
Não há arrependimento, no entanto, a mágoa é inevitável.Pensar que fui usado como muleta-sim,não passei disso- e que na primeira oportunidade você não pensou duas vezes e partiu em direção à tudo e todos que em um passado recente não lhe estenderam as mãos, é algo que fere como ferrugem.
Entenda,sua filha nada tem a ver com isso.Suas escolhas, inclusive, não levam o bem estar dela em concideração.Mas sim, os seus.Nada mais.
Torço para que a tempo, abra os olhos e veja como tal atitude indica o começo do fim.No entanto, caso naufrague novamente, não serei o bote salva-vidas.Definitivamente não.


Cleovan de Jesus.

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