sexta-feira, 30 de julho de 2010

carta um.

Emilse,

         Sei o risco que corro com minha afirmação.Mas não me importo.Não,não me importo.
         Hoje acordei,e o primeiro pensamento que me veio a mente foi: EMILSE... e esse pensamento deu o tom do meu dia.Apesar de sentir sua falta-falo aqui exclusivamente da mulher,não da colega de trabalho- isso fez(faz) o meu dia bom.E isso é tão bom... saudade da conversa "meio cult",do café da tarde,dos palavrões.Do seu olhar, seu sorriso, dos pensamento tolhidos e da minha glicose alta,sim, pois com todos aqueles doces, é isso que vai acontecer.
        Veja bem,não se assuste com o que aqui está escrito.É só a vontade de compartilhar o meu dia bom com você.E você contribui,e muito, para que seja assim.

Dia bom pra você...

Zé ricardo.*


      *José Ricardo,por algum motivo que só a ele caberá explicar, não enviou a Emilse esta carta.Sete horas após ter escrito a mesma,Zé recebe a notícia de que Emilse teria sofrido um grave acidente e estaria em coma,vindo a falecer dois dias depois...

3 comentários:

  1. *que a palavra seja sempre o mais importante...

    carta um...

    surpresa (...)

    boa surpresa.Triste isso em senhor escritor!!!
    apesar de Zé não ter enviado esta carta tão surpreendente à Emilse ( o que incorpora neste fragmento uma carga dramática), a carta um é para mim uma expressão essencial de afeto e simplicidade.

    palavras belas e consistentes pra você!!!

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  2. Emilse querida, morreu não foi de acidente, foi de diabetes meu bem...
    Saiba que onde estiver, num céu inventado por alguem que mal conheces, estejas em paz!!

    Sim ela esta!

    Pensando nu Zé

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  3. E quando chegar a hora do Zé, talvez encontre Emilse.

    A veracidade da carta me levou a realidade.

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